Archive for the ‘Música’ Category

Aberturas de Duck Tales em vários idiomas

sábado, 27 \27\-03:00 novembro \27\-03:00 2010

Eu queria escrever algo interessante aqui, e há muita coisa que até queria comentar, mas no momento tenho consciência da minha irrelevância e ignorância. Além disso, a Internet me pediu para escrever um post cheio de aberturas de Duck Tales em vários idiomas. Refestele-se.

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Ehma

domingo, 29 \29\-03:00 agosto \29\-03:00 2010


Emmanuel Codden, cujo nome artístico é Ehma, é um músico (pianista e compositor) belga. Encontrei-o incidentalmente no Jamendo, um maravilhoso site no qual músicos comportilham gratuita e livremente suas obras, todas sob a bênção da Creative Commons.


Ehma foi uma das descobertas mais felizes que fiz no Jamendo. Sua música é suave mas energizante. Seu ritmo calmo não é lento, apenas paciente. Sua alegria é felicidade – mas a melancolia é o pano de fundo. Algumas das músicas são oníricas como poucos fenômenos. Aguçam os sentidos sem causar preocupação. Fazem me sentir como uma criança e um idoso, sem deixar de ser adulto. É como andar por uma nova dimensão do espaço.

Enfim, não tenho palavras para descrever suas obras  – mas tenho para recomendá-la. Ouça um pouco, experimente, sinta. Espero que aprecie os sons sublimes – e aguardo sua opinião!

Eva

segunda-feira, 15 \15\-03:00 fevereiro \15\-03:00 2010

Todos sabem que, algum dia, o Sol se apagará. Entretanto, isso não ocorrerá em bilhões de anos, mas sim de futuro relativamente próximo, em que ainda haverá humanos. No dia que em o Sol apagar, a Humanidade estará condenada, exceto por um casal que escapará, em uma nave, para fora da Terra em resfriamento. Entre complicados paineis de controle, viajarão pelo espaço, apenas os dois. Será a última chance de preservação da Humanidade e, mais do que isso, a última chance de preservação do amor

Conhece essa história? Já leu o livro? Já viu o filme? Certamente não, porque a história é contada assim:

Pois é, é uma canção de axé de ficção científica. Descobre-se cada coisa quando se vai a Porto Seguro

Meu amor
Olha só
Hoje o sol não apareceu

É o fim
Da aventura humana na Terra
Meu planeta adeus
Fugiremos nós dois na Arca de Noé

Mas olha bem, meu amor
O final da odisséia terrestre
Sou Adão e você será…

Minha pequena Eva (EVA)
O nosso amor na última astronave (EVA)
Além do infinito eu vou voar
Sozinho com você.

E voando bem alto (EVA)
Me abraça pelo espaço de um instante (EVA)
Me encobre com teu corpo e me dá
A força pra viver.

Meu amor
Olha só
Hoje o sol não apareceu

É o fim
Da aventura humana na Terra
Meu planeta adeus
Fugiremos nós dois na arca de Noé

Agora vem, meu amor
O final da odisséia terrestre
Eu sou Adão e você será…

Minha pequena Eva (EVA)
O nosso amor na última astronave (EVA)
Além do infinito eu vou voar
Sozinho com você

E voando bem alto (EVA)
Me abraça pelo espaço de um instante (EVA)
Me encobre com teu corpo e me dá
A força pra viver

E pelo espaço de um instante
Afinal, não há nada mais
Que o céu azul
Pra gente voar

Sobre o rio Beirute ou Madagascar
Toda a Terra
Reduzida a nada
Nada mais

Minha vida é um flash
De controles, botões anti-atômicos.
Mais olha, olha bem, meu amor
No final da odisséia terrestre
Eu sou Adão e você será…

Minha pequena Eva (EVA)
O nosso amor na última astronave (EVA)
Além do infinito eu vou voar (eu vou voar)
Sozinho com você (com voce)

E voando bem alto (EVA)
Me abraça pelo espaço de um instante (EVA)
Me encobre com teu corpo e me dá
A força pra viver (pra viver)

Minha pequena Eva (EVA)
O nosso amor na última astronave (EVA)
Além do infinito eu vou voar
Sozinho com você

E voando bem alto (EVA)
Me abraça pelo espaço de um instante (EVA)
Me encobre com teu corpo e me dá
A força pra viver

Essa música, porém, tem mais história ainda. Embora tenha ficado famosa pela interpretação de Ivete Sangalo – digo, para os mais jovens – ela foi gravada pela primeira vez, em português, pela banda Rádio Táxi, como pop rock em 1983. Até há pouco, só conhecia a interpretação da Ivete Sangalo, mas a de Rádio Táxi já se tornou a minha preferida – embora ainda goste da versão pela qual a conheci. Aqui temos o clipe original, mas também recomendo o vídeo abaixo não só pela música, mas até pela montagem visual que, embora amadora, foi feita com considerável capricho.

Por fim, falei que Rádio Táxi gravou a primeira versão em português porque a canção é, na verdade, uma tradução de Eva, uma canção italiana de Umberto Tozzi, gravada em 1982:

Muito curiosamente, já li comentários de italianos dizendo preferir as versões brasileiras. Há também a versão em espanhol, da cantora cubano-porto-riquenha Lissette Álvarez.

E é por isso, pessoas, que parei de ser um daqueles chatos e arrogantes críticos de axé :) Até mais!

Tiktaalik (your inner fish)

segunda-feira, 2 \02\-03:00 novembro \02\-03:00 2009

Já que sou desorganizado e não escrevo um post decente, eis aí algo… lindo:

A música é obra de The Indoorfins. Quanto ao Tiktaalik, é uma das grandes descobertas da paleontologia. Dê uma lidinha sobre ele, é fascinante!

Hermes Aquino e a nuvem passageira

sexta-feira, 16 \16\-03:00 outubro \16\-03:00 2009

Eu trabalho no anexo de um ministério. Por vezes, tenho de ir para o prédio principal do ministério, passando por um corredor. Curiosamente, toda vez que passo pelo corredor, ouço a música Nuvem Passageira, de Hermes Aquino. Isso é perturbador…

A despeito disso, adoro essa canção. A letra, em especial, é um poema muito interessante. Achei a idéia de caçoar da própria efemeridae tão ousada quanto bem implementada.

Eu sou nuvem passageira que com o vento se vai,
eu sou como um cristal bonito que se quebra quando cai
Não adianta escrever meu nome numa pedra pois esta pedra em pó vai se transformar
Você não vê que a vida corre contra o tempo sou um castelo de areia na beira do mar
A lua cheia convida para um longo beijo mas o relógio te cobra o dia de amanhã
Estou sozinho, perdido e louco no meu leito e a namorada analisada por sobre o divã
Por isso agora o que eu quero é dançar na chuva
Não quero nem saber do que fazer, vou me matar
Eu vou deixar um dia a vida e a minha energia sou um castelo de areia na beira do mar…

Michael Jackson

quinta-feira, 25 \25\-03:00 junho \25\-03:00 2009

Pois hoje foi um dia bem… oscilante:

Farrah Fawcett

Farrah Fawcett

  • Apresentei meu trabalho final. Nota máxima. Felicidade total.
  • Farrah Fawcett faleceu. Momento de tristeza.
  • Comprei um terno. O dia fica um pouco melhor.
  • Michael Jackson faleceu. Isto foi golpe baixo.

É melhor eu não tentar fazer mais nada legal hoje, pois parece que o universo realmente quer equilibrar a Força…

Michael Jackson se perdera em suas extravagâncias. Não parecia ter muita noção da realidade. Entretanto, foi um artista gigantesco, sua obra demorará a ser superada. Por mais que não o acompanhasse nos últimos tempos, fico realmente triste.

E já que o Phillipe mandou o link do clipe do Michael Jackson preferido dele e o Hermenauta postou o clássico Thriller (bem, sort of…), aproveito para declarar meu fascínio por Billie Jean.

Tajik Jimmy no mundo plano

terça-feira, 16 \16\-03:00 junho \16\-03:00 2009

O blog Net Effect, da Foreign Policy, é leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em Internet, comunicação, Web 2.0 e outros temas modernosos. Primeiro, porque Evgeny Morozov é um analista atento e sóbrio que foca sobre a real influência das novas tecnologias sobre povos e países. As análises dele têm uma consistência rara, ainda mais que são sobre temas que frequentemente levam ao messianismo yuppie.

Além disso, Net Effect apresenta históricas como a de Baimurat Allaberiyev, conhecido como Tajik Jimmy. Baimurat Allaberiyev é um tajique (etnicamente, um uzbeque) que emigrou para a Rússia para trabalhar na construção civil. Tornou-se uma celebridade após alguns vídeos seus caírem no YouTube. E por que esses vídeos o tornaram uma celebridade? Veja você mesmo!

As canções que Jimmy canta são de trilhas sonoras de filmes bollywoodianos, até onde averiguei.

Mesmo que ele não fosse tão bom, já seria no mínimo curioso um tajique uzbeque cantando músicas em hindi na Rússia! Que o mundo ficara plano, eu já sabia; a surpresa é que até o centro da Ásia, essa região nunca citada, ficou plana também.

Visite o post lá no Net Effect, que explica toda a situação.

Love is Blue

domingo, 17 \17\-03:00 maio \17\-03:00 2009

Meu dia começou bem hoje: encontrei isso no YouTube.

Música marroquina anônima

sexta-feira, 6 \06\-03:00 fevereiro \06\-03:00 2009

Clicando nesse link, você ouvirá uma curiosa e agradável música instrumental marroquina. Não se sabe quem toca a música, tampouco se vendem CDs dessa música. Estranho, não é? Para saber mais, visite o Diário da África.

A propósito, é impressão minha ou essa música lembra algum estilo musical brasileiro, ao menos de leve? Estou com essa sensação…

Fortran 5

quarta-feira, 4 \04\-03:00 fevereiro \04\-03:00 2009

Oddee é um blog de curiosidades. Esses dias, fizeram um post sobre as prováveis quinze capas de discos mais horrendas. Entre as monstruosidades, havia um disco de um grupo chamado Fortran 5. Eu, que programo computadores e sei o que FORTRAN é, resolvi conferir como era a música desse grupo.

Pois bem, Fortran 5 é uma banda de pop eletrônico do início dos anos 90. O núcleo da banda são os músicos David Baker e Simon  Lawrence Leonard, e em várias músicas há participações especiais. Baker e Leonard já trabalharam juntos antes, no grupo I Start Counting e continuam trabalhando até hoje, sob o nome de Komputer. Em verdade, me parece razoável dizer que Fortran 5 é I Start Counting com outro nome, assim como é o nome anterior de Komputer.

E não é que eles fizeram umas músicas legaizinhas? Confesso que não gostei muito do que fizeram quando eram I Start Counting, mas, como Fortran 5, eles fizeram músicas bem legais. Como Komputer, mudaram para uma veia ainda mais eletrônica, alternativa, meio Kraftwerk; ainda prefiro as músicas do Fortran 5, mas não posso dizer que Komputer é ruim.

Ficou curioso? Você pode conhecer mais sobre o grupo na página deles. Procurar por Fortran 5 no YouTube também é uma boa pedida. Eles também tem um canal no YouTube, com inúmeros videoclipes. Agora que já passei as referências, vamos à música, que é o que importa!

Time to Dream é minha música preferida dentre as deles. Pela popularidade na pesquisa do YouTube, não devo estar sozinho. É uma música meio romântica, bastante otimista, com uma letra feliz – embora, naturalmente, não tão feliz.

Love Baby é outra música que gosto bastante, e já é mais abstrata:

O “segundo lugar”, porém, eu concedo a Heart on the Line:

Por fim, uma música mais psicodélica – Persian Blues:

PS: eu só vim a conhecer Kraftwerk depois de pesquisar sobre Fortran 5. É a segunda vez que conheço uma banda conceituada através de uma outra, menor. A primeira vez foi quando descobri The Smiths atráves de The Housemartins. Curioso, não?